UMA HOMENAGEM A MINHA CIDADE QUE COMPLETA 2013 ANOS.
Hamilton Raposo de Miranda Filho.Há algum tempo venho insistindo na vocação de São Luís em virar metrópole, sairíamos da mesmice de uma cidade comum e viraríamos uma metrópole com os mais altos de IDH. Sempre fomos bombardeados por notícias sudestinas ou por crias tupiniquins que não condizem com a cidade ou com o estado. Alguns que nunca passaram por aqui, tiveram a ousadia de nos comparar com o Afeganistão, um país que viveu uma sangrenta e desigual guerra, foi invadido, dominado por fundamentalistas e com a garra do seu povo vai se reconstruindo. O infeliz que fez esta esdrúxula comparação não conhece o estado e muito menos aquele país. Felizmente os dois povos têm orgulho de suas origens e das diversidades das suas culturas.
Por questões de política provinciana, alguns, procuram encontrar defeito em tudo, como se São Luís fosse a pior cidade do mundo e o Maranhão o pior estado do mundo. Nenhum um e nem outro. O fato é que a autoestima do maranhense e do ludovicense que tinha ido embora, ressurgiu como a fênix, uma ave fabulosa, que após viver mais de 300 anos em um braseiro, renasce das próprias cinzas, como um ser especial, superior e dotado de grandes qualidades. Aquele mantra da política arcaica de “quanto pior melhor”, acabou e não somos mais a sarjeta do Brasil.
Eu amo o Maranhão e tenho orgulho de ser maranhense. Eu amo São Luís e tenho orgulho de ser ludovicense. Nasce assim, a revanche do Maranhão, dos maranhenses e dos ludovicenses.
Eu tenho como conterrâneos poetas e escritores como Gonçalves Dias, Artur Azevedo, Aluísio Azevedo, Catulo da Paixão Cearense, Américo Azevedo Neto, José Chagas, Carlos Cunha, Nascimento de Moraes, Coelho Neto, Graça Aranha, Bandeira Tribuzi, Luís Augusto Cassas, Chagas Val, Carlos Cunha, Arlete Nogueira da Cruz, Helena Barros Heluy, Ferreira Gullar, Nauro Machado e tantos outros que nos orgulham de ser maranhense e ludovicense. Bastava isto para sentir orgulho da minha maranhensidade. Entretanto, quase que por acaso, aqui nesta cidade, em São Luís, apesar de alguns dizerem ser Coroatá, nasceu a mulher mais influente da política maranhense e nacional do século XVIII, feminista e sem medo de enfrentar a elite machista da época, foi a primeira política a ter sua imagem destruída e desconstruída por seus adversários políticos. Dona Ana Jansen ficou na lembrança e na história e os seus adversários se foram e ninguém sabe quem os são. Dona Ana Jansen até hoje é lembrada e homenageada. Sou conterrâneo de Maria Firmina dos Reis a primeira escritora do Brasil. Sou conterrâneo de Dilu Melo cantora e musicista com projeção nacional. Sou conterrâneo de Apolônia Pinto a primeira dama do teatro brasileiro.
Qualquer povo sentiria orgulho de tantos DNAs famosos e com inteligência privilegiada e que diriam humildemente chega - não vamos constranger as outras capitais, somente estes satisfazem o meu orgulho de ser maranhense e ludovicense, mas o maranhense pensa diferente, afinal de contas não somos um povo qualquer, somos maranhenses e queremos muito mais. Por isso então, é que sou conterrâneo de Odilo Costa Filho, João Lisboa, Josué Montelo, Odorico Mendes, Candido Mendes, Gomes de Sousa, José Louzeiro, Franklin de Oliveira, Nonato Masson, João Lisboa, Bandeira Tribuzi, Joaquim Itapary, Nonato e Benedito Buzar. Sou conterrâneo de Urbano Santos, Satu Belo, Borjana Lobão, José Sarney, Cafeteira, Joãozinho Trinta, Chico Coimbra, Tampinha, Clodomir Milet, Paulo Ramos, Salomão Fiquene, Jackson Lago, Benedito Leite, Lago Burnet e Flávio Dino, Nego Cosme....
São políticos, escritores, artistas, juristas, médicos, matemáticos, cientistas, jornalistas, homens e mulheres que fizeram a história do Brasil e do mundo.
Tenho orgulho de falar que sou da terra de João do Vale, Patativa, Dona Teté, Antônio Vieira, Zeca Baleiro, Alcione, Tribo de Jah, Papete, Turíbio Santos, Sinhô, Ubiratan Sousa, Bicho Terra, Boi Barrica, Mano Borges, Sérgio Habibe, Ubiratan Sousa, Chico Saldanha, Cesar Teixeira, Cristóvão Alô Brasil, Bulcão, Godão, Gabriel Melonio, Josias Sobrinho, Flávia Bittencourt, Rita Benedito, Joãozinho e outros, outras, outros e outras...
Sou Bolívia Querida, sou da terra do único time tricampeão brasileiro em três séries diferentes. O único bicampeão brasileiro invicto, o Sampaio Correia Futebol Clube. Sou da terra de Iziane, Kleber Pereira, Ana Paula, China, Tião, Phil, Djalma, João Bala, Canhoteiro, Juca Baleia, Arlindo Maracanã. Pimentinha e outros, outras e outros...
Sou guerreiro, lutei contra franceses e holandeses e coloquei os patrícios no seu devido lugar.
Bastaria que eu cantasse “Maranhão berço de heróis” ou “Chiador abalou Maioba, chão tremeu quem fez foi Maracanã”, ou então “Maranhão meu tesouro, meu torrão, fiz esta toada pra ti maranhão...” somente isto me encheria de orgulho da minha terra. Entretanto eu gosto de dizer que sou “sou Maioba, Maracanã, Madre Deus, Morros, Axixá, Pindaré, Floresta, o sotaque que seja, sou cantador”. Sou Turma do Quinto, Favela, Flor do Samba, Bicho Terra, Foliões...” Sou Maranhense e ludovicense com muito orgulho!
PARABÉNS SÃO LUIS PELO DIA 08 DE SETEMBRO, ANIVERSÁRIO DA ILHA REBELDE, ATENAS BRASILEIRA, JAMAICA BRASILEIRA, ILHA DO AMOR E A CIDADE MAIS BONITA DO BRASIL!