segunda-feira, 24 de setembro de 2018


O BEIJO.

Ainda que o vento
Não tivesse fim
E que se perderia
Na solidão do espaço.
E que o sopro
Fosse o esboço da vida,
O começo,
Meio
E fim.
Nada mais
Seria santificado
Que o beijo,
Escárnio da traição
E volúpia abençoada
De cada dia.
O que se perdeu no juízo,
Além das mãos
Falsamente limpas?
Nada.
E nada ficou como antes.
O beijo
E as mãos
Continuam sujas e traiçoeiras,
A vida,
Foi glorificada,
Morta
E sepultada.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018


COINCIDÊNCIAS E SIMILIARIDADES (PARTE V)
João Castelo deixou o governo com a máquina administrativa e as contas públicas infladas em mais de 40 mil funcionários. O rompimento político dele com José Sarney àquela altura já era visível e comentado nos meios políticos do Estado e bem peculiar, como convém às grandes raposas da política maranhense.
As eleições estaduais por voto direto para escolha de governador e vice-governador, a primeira após o golpe militar, aconteceram no dia 15 de novembro de 1982. O gigantismo da ARENA e das forças conservadoras foram transferidos para o PDS, em face da extinção do bipartidarismo.
O PDS do Maranhão, sob o comando de Sarney, seguia pacificado após um suposto acordo político entre Castelo e Sarney, e os escolhidos do partido para disputarem os cargos de governador e de vice-governador foram Luiz Alves Coelho da Rocha e João Rodolfo Ribeiro Gonçalves, respectivamente. Concorreram Renato Acher (PMDB), Reginaldo Teles (PDT), Osvaldo Furtado (PT) e Cesário Coimbra (PTB).
Luiz Rocha era maranhense da cidade de Loreto, região sul do Estado, e entrou para a política ainda adolescente, ao presidir a Casa dos Estudantes Secundaristas (UMES), chegando posteriormente a ser vice-presidente da UNE na gestão de José Serra. Era advogado formado na UFMA e começou na política partidária na UDN, o partido de Sarney. Com o fim dos partidos políticos, após o golpe militar, seguiu o seu mentor político e se filiou na ARENA, depois transferindo-se para o PDS, sem junto com Sarney.
João Castelo foi eleito senador pelo PDS concorrendo com João Mota (PMDB), Luís Fernando Freire (PDS), Clay Lago (PDT), Oliveira Santiago (PT) e Antônio Vera Cruz Marques (PTB).
Foram eleitos para Câmara dos Deputados pelo PDS: Edson Lobão, Sarney Filho, Bayma Lago, Enoc Vieira, João Alberto, José Burnett, Nagib Haickel, João Rebelo, Jaime Santana, Vitor Trovão, Magno Bacelar, Vieira da Silva, José Ribamar Machado e Eurico Ribeiro. Pelo PMDB ganharam assento na Câmara Cafeteira, Cid Carvalho e Wagner Lago.
O PDS elegeu para a Assembleia Legislativa Francisco Coelho, Bento Neves, Biné Saback, Eduardo Mathias, Ricardo Murad, Raimundo Leal, Carlos Sosthenes, Mauro Fecury, Marcone Caldas, Teoplistes Teixeira, Joaquim Haickel, Alberico Filho, Pontes de Aguiar, Davi Alves Silva, Carlos Melo, Manoel Oliveira, Júlio Monteles, Sebastião Murad, José de Ribamar Lauande, Aristeu Barros, Aloisio Lobo, Moisés Reis, Celso Coutinho, Cesar Bandeira, Jurandir Lago, José Paiva, Afonso Bastos, José Gerardo, José Elouf, Yedo Lobão, Benedito Florêncio, Dorian Menezes e Orlando Aquino. Pelo PMDB foram eleitos Haroldo Saboia, Carlos Guterres, Freitas Filho, Nonato Lago, Mauro Bezerra, Luiz Pedro, Maria da Conceição e Gervásio Santos.
Luiz Rocha durante o seu governo se indispôs com o funcionalismo público, com médicos e trabalhadores rurais. Em um desses embates, durante uma greve de médicos, o governador ordenou a prisão do líder da greve, o médico João Bentivi. Os conflitos no campo eram constantes e, simpatizante da UDR (União Democrática Ruralista), Luiz Rocha era acusado por seus adversários de não priorizar as reivindicações dos trabalhadores rurais.
Em um conflito no campo, o trabalhador rural Antônio Fontenele Araújo, fora assassinado por jagunços, supostamente a mando de fazendeiros da UDR, o que provocou a indignação da Igreja Católica que exigia rigor e rapidez na investigação do crime. Em face da lentidão na apuração do fato, Luiz Rocha e o seu Secretário de Segurança, Coronel Silva Junior, foram excomungados pela Igreja por ato do bispo D. Pascário Retler.
No entanto, o maior conflito que Luiz Rocha enfrentou foi com os funcionários públicos. De posse de uma caneta vermelha, ele tentava explicar na televisão o déficit público e a necessidade de um processo seletivo entre os servidores estaduais. O governador não conseguiu realizar o processo seletivo e ninguém foi demitido.
Em 1982 a ditadura militar que governava a Argentina leva aquele país a uma guerra com a Inglaterra na Ilha Malvinas, causando para a Argentina a maior humilhação militar, política e social.
Naquela ano, no Brasil, a oposição diria não aos militares, elegendo 10 governadores, incluindo Franco Montoro em São Paulo, Tancredo Neves em Minas Gerais e Leonel Brizola no Rio de Janeiro, após desmascarar um esquema de fraude com a participação das Organização Globo, que ficaria conhecido como o famoso caso Proconsult.
No esporte o Brasil perde a copa do mundo na chamada “Tragédia do Serriá”, com uma geração de craques comandados por Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo, Junior e Éder. A seleção tinha como treinador o campensíssimo Telê Santana. O Brasil descobre o vôlei e surge a geração de prata, Bernardo e William à frente. O Flamengo ganha o título brasileiro e o Moto Clube é o grande campeão maranhense de futebol. A Revista Placar denúncia um gigantesco esquema de fraude.
O Brasil começa a se preocupar com a AIDS e o crack chega aos EUA.
O Brasil canta e dança com a Legião Urbana, Capital Inicial, Blitz, Barão Vermelho, Cazuza e Paralamas e chora a morte de Elis Regina.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Hoje estarei na comunidade católica Shalom conversando sobre drogas e contemporaneidade e o papel da família

sábado, 8 de setembro de 2018


José Sarney consolida-se como a maior liderança política Maranhão. O falecimento do Senador Vitorino Freire fortaleceu sua presença e seu prestígio junto aos militares, o que culminaria com a sua ascensão ao comando da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Bem articulado, Sarney não teve dificuldade em indicar o futuro candidato a governador do Maranhão por eleição indireta em 1978.
Osvaldo da Costa Nunes Freire sofreu uma oposição implacável do Jornal O Estado do Maranhão, de propriedade do senador José Sarney no período em que foi governador. Com a saúde debilitada, Nunes Freire não teve força política para comandar e indicar o candidato a governador de 1978, restando, porém, por sua respeitabilidade, vetar o nome do senador José Sarney.
A eleição de 1978 ocorreu em dois pleitos. O primeiro em 01 de setembro de 1978 e elegeu por via indireta João Castelo Ribeiro Gonçalves e Artur Carvalho para os cargos de governador e vice-governador respectivamente, além de Alexandre Costa para o Senado Federal, chamado na época de senador biônico, aquele que não recebia votos, bastava ser indicado pela ARENA e ser do agrado dos generais de plantão no Planalto. Neste caso a indicação foi de Sarney.
O segundo pleito aconteceu no dia 15 de novembro de 1978 e elegeu José Sarney por via direta para o Senado Federal, além de deputados federais e estaduais. Para a Câmara Federal foram eleitos pela Arena Luís Rocha, Vitor Trovão, Edson Lobão, Magno Bacelar, João Alberto de Sousa, Edson Vidigal, Nagib Haickel, Temístocles Teixeira, Vieira da Silva e José Ribamar Machado. O MDB elegeu Epitácio Cafeteira e Domingos Freitas Diniz. Para a Assembleia Legislativa foram eleitos pela Arena Enoc Vieira, Sarney filho, Alexandre Costa Junior, José Bento Neves, Alberico Ferreira, Fernando Falcão, Francisco Coelho, Dorian Menezes, Wilson Neiva, Pontes de Aguiar, Absalão Coelho, Ivar Saldanha, Gervásio Santos, João Afonso Lopes BASTOS, Filadelfo Mendes Filho, Artur Teixeira de Carvalho Filho, Celso Coutinho, José Elouf, Raimundo Lima, Josélio Carvalho Branco, Remi Ribeiro, Marconi Caldas, Nan Sousa, José Gerardo de Abreu, Raimundo Leal, Orlando Aquino, Manoel Sebastião Pinheiro, Marco Vieira da Silva e Mario Carneiro. O MDB elegeu Haroldo Saboia, Bete Lago, Carlos Guterres, Maria da Conceição Sena Mesquita e Valdivino Castelo Branco.
João Castelo começa o governo sob as bênçãos de Sarney e dos militares e dinheiro farto para obras gigantescas, principalmente na capital. O Castelão, o conjunto habitacional Cidade Operária, o programa de distribuição de alimentos, Hospital do IPEM, conclusão da Ponte Bandeira Tribuzi, ITALUIS e muitas outras obras. Entretanto, foi no governo de João Castelo a primeira organização efetiva da oposição, quando o governo foi surpreendido pela maior manifestação política do Estado e uma das maiores do País: a greve da meia-passagem.
O movimento paralisou a cidade e preocupou os militares. A desproporcional repressão policial ordenada pelo governador e a falta de diálogo do então Prefeito Mauro Fecury, radicalizaram o movimento grevista liderado por Juarez Medeiros, Heloisa Pacheco, Carmem Damous, Coelho Neto, Agenor Gomes, Renato Dionísio, Jomar Fernandes, Joãozinho Ribeiro, Juarez Medeiros e Cunha Santos, recebendo a adesão de  milhares de estudantes, que foram às ruas dizer “não” ao governador e ao prefeito e aos generais de plantão na Presidência. A resistência estudantil venceu a intolerância, a opressão e o autoritarismo.
Foi no governo de João Castelo que o poeta, contista e ambientalista Nascimento de Moraes Filho se levantou com um grupo de intelectuais contra a instalação da ALCOA em São Luís. Previam a catástrofe ao meio-ambiente provocada pela indústria e o pouco retorno social do projeto à cidade. Estavam certos!
A influência de Sarney no Governo do Estado é notória e os dois seguem aliados até o final do governo, quando Sarney indica Luiz Rocha como candidato ao governo do Estado. Restou a João Castelo uma vaga ao Senado e como não pode indicar o governador, indicou o primo João Rodolfo como vice, pouco para quem sonhava ser a maior liderança política do Estado. A ruptura política ficou evidente com a eleição de dona Gardênia, esposa de Castelo, para a Prefeitura de São Luís, em acirrada disputa com o candidato de Sarney, na época Jaime Neiva de Santana.
Em 1978 um misterioso acidente de avião quase leva a óbito o arcebispo Dom Mota, o Juiz Ribamar Heluy e o padre Vitor Acelim, que investigavam grilagem de terras e assassinatos de trabalhadores rurais. O Sampaio Correa é campeão maranhense de futebol com a espetacular e incomparável linha de atacantes formada por Prado, Cabecinha e Bimbinha. Em concurso organizado pela colunista social Maria Inês Saboia, Nazaré Bezerra Carvalho, representando o Grêmio Lítero Português, é escolhida em grande festa, como Miss Maranhão. A Beija-Flor de Nilópolis é campeã do carnaval carioca com o samba a “Criação do mundo segundo a tradição de Nagô”. Aqui em São luís a Favela do Samba é a grande campeão do carnaval.
Sem se consolidar com grande liderança política no Estado, João Castelo não teve força para indicar o seu sucessor. O Maranhão teve que aceitar Luiz Rocha, o fiel amigo de Sarney.




COINCIDÊNCIAS E SIMILIARIDADES PARTE I
A eleição de José Sarney começou no dia 07 de outubro de 1962. Coincidência e similaridades. Neste dia o Maranhão escolheu democraticamente para o Senado da República Vitorino Freire e Sebastião Archer e para Câmara dos Deputados foram eleitos José Burnett, Renato Archer, José Sarney, Lister Caldas, Cid Carvalho, Luís Coelho, Joel Carvalho, Eurico Ribeiro, Alberto Aboud, Ivar Saldanha, Luís Fernando Freire, Matos Carvalho, Neiva Moreira, Miguel Bahury, Henrique La Roque e Pedro Braga. ‘
Foram também eleitos para a Assembleia Legislativa Raimundo Travassos, João Henrique Belo Pereira, José Gabriel dos Santos Neto, Francisco Sá, Raimundo Arruda Gomes de Sá, Telêmaco Ribeiro, Adail Carneiro, Henrique Schalcher, Magno Bacelar, Aldemir Silva, Euclides Neiva, Carlos Orleans Brandão, Newton Serra, Raimundo Bogéa, Turíbio Rocha Santos, Bayma Serra, Temístocles Teixeira, Mario Flecha, Frederico Leda, Lauro Barbosa Ribeiro, Osvaldo Campos, Major Pereira dos Santos, José Domici, Evandro Sarney, Sálvio Dino, Manoel Gomes, José Mario de Araújo Carvalho, Ivaldo Perdigão, Antenor Abreu, Antônio Bento, Benedito Buzar, Emílio Murad, Francisco Figueiredo, Antônio Jorge Dino, Wilson Marques, Aristeu Gomes, Bernardo Almeida, João Jorge Filho, Acrísio Viégas, Sandes Macedo e Antônio Azevedo Gomes.
A grande liderança política do estado, o Senador Vitorino Freire, representava para a emergente oposição maranhense, o atraso e uma velha oligarquia que arrastava o Maranhão como o estado mais pobre do país. Neiva Moreira era a grande liderança política no campo oposicionista. José Sarney era apenas um jovem e talentoso político emergente e o segundo deputado mais votado.
Miguel Bahury eleito deputado federal e líder do PSP, principal partido de oposição ao governo estadual, morreu em acidente aéreo em São Paulo e assumiu em seu lugar Clodomir Milet, médico e empresário, um dos lideres da oposição maranhense. Newton Belo do PSD foi eleito governador do Maranhão com apoio político de Vitorino Freire e de toda “velha e corrupta oligarquia vitorinista”, como dizia a oposição.
Em 31 de março de 1964 o Brasil amanhece com um golpe militar. Apoiados pela classe média e pela elite financeira do país que temia por um “comunismo tupiniquim”. Os militares aproveitaram a instabilidade política e a implantação no Brasil de um amplo programa social chamado de “reformas de bases”, que incluía a reforma agrária e erradicação do analfabetismo, para golpear a democracia e instalarem uma ditadura militar. No Maranhão diversas lideranças foram presas, torturadas e tiveram seus direitos políticos usurpados. Foram presos imediatamente William Moreira Lima, Maria José Aragão, Bandeira Tribuzi, Newton Sousa, Benedito Paiva, José Bento Neves, Eider Paes, Luís Vasconcelos, Ribamar Bogéa, Vera Cruz Marques e Renato Vaz de Figueira. Entre os políticos cassados e perseguidos de maior expressão, estava o Deputado Federal Neiva Moreira do PSP, principal liderança da oposição e provável candidato ao governo do estado. Alexandre Costa foi efetivado em seu lugar. Os deputados estaduais Benedito Buzar e Sálvio Dino tiveram seus direitos políticos cassados pela Assembleia Legislativa, obedecendo de forma humilhante, ordens expressa do Comando Militar Revolucionário.
O destino abriu o caminho e com sabedoria José Sarney da UDN foi eleito Governador do Maranhão no dia 03 de outubro de 1965. Os militares em 1964 tiveram apoio no Maranhão de Vitorino Freire, porém na eleição de 1965, a última até a implantação da democracia no país, os militares preferiram apoiar o jovem e promissor político José Sarney. Quis o destino que Sarney conduzisse na Presidência da República a primeira eleição após o processo de redemocratização em 1989.
Concorreram na eleição de 03 de outubro de 1965 José Sarney (UDN), Renato Archer (PSD) e Antônio Euzébio da Costa Rodrigues (PDC). José Sarney foi eleito em turno único com maioria absoluta de votos (53,63%). Sarney construiu sua candidatura com apoio de vários partidos políticos em uma ampla coligação chamada de “Compromisso pelo Maranhão Novo”. Sua posse na Praça Pedro II foi apoteótica. Nesta eleição um fato chamava a atenção, a qualidade moral e intelectual dos candidatos a vice-governador: Antônio Dino (PSP) vice de Sarney, Antenor Bogéa (PTN) vice de Costa Rodrigues e Pedro Braga (PTB) vice de Renato Archer.
Cesário Coimbra (PTB) médico, militar e político getulista assumiu na Câmara dos Deputados o lugar de José Sarney eleito Governador do Maranhão.
O estrago do golpe militar na frágil democracia brasileira teve consequências dolorosas ao povo brasileiro e governando através de atos institucionais, os militares instituíram o Ato Institucional Número 2, que acabava com os partidos políticos e estabelecia o bipartidarismo. O MDB seria o partido político de oposição ao regime militar e a Arena partido político de apoio aos militares.
No Maranhão José Sarney assume a Arena e Renato Archer o MDB. E assim ficou a bancada federal maranhense após o Ato Institucional Número 2. No Senado Federal ficou Eugênio de Barros e Vitorino Freire (Arena) e Sebastião Archer (MDB). Na Câmara dos Deputados Alberto Aboud, Alexandre Costa, Clodomir Milet, Eurico Ribeiro, Henrique La Roque, Ivar Saldanha, Joel Barbosa, José Burnett, Matos Carvalho, Lister Caldas, Luís Coelho e Luís Fernando Freire todos pela Arena; Cesário Coimbra, Cid Carvalho, Pedro Braga e Renato Archer pelo MDB.
No dia 15 de novembro de 1966 ocorreu, conforme previa o Ato Institucional Número 3, eleições para renovação do Senado Federal, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. Foram eleitos para o Senado Federal Eugênio de Barros e Clodomir Milet pela Arena e para a Câmara dos Deputados foram eleitos Américo de Sousa, Henrique La Roque, Alexandre Costa, José Marão Filho, Nunes Freire, Eurico Ribeiro, Pires Sabóia, Ivar Saldanha, Raimundo Bogéa, Vieira da Silva, Emílio Murad, Temístocles Teixeira e Afonso Matos todos pela Arena, Renato Archer, Freitas Diniz e Cid Carvalho pelo MDB.
Para a Assembleia Legislativa do Maranhão foram eleitos Acrísio Viégas, Antônio Dino, Afonso Paiva, Artur Carvalho, Belarmino Gomes, Adail Carneiro, Carlos Orleans Brandão, Carlos Melo, Evandro Sarney, Domingos Rego, Euvaldo Neiva, Francisco Figueiredo, Gonçalo Moreira Lima, Isaac Dias, Sandes Macedo, José Dominici, Kleber Leite, José Collins, Luís Rocha, João Elzimar Machado, José Brandão, Bayma Serra, Manoel Gomes, Jurandyr Leite, Marcone Caldas, Marcelo Thadeu, Merval Melo, Moisés Reis, Freitas Diniz, Nagib Haicker, Orlando Medeiros, Orlando Aquino, José Alselmo, Simeão Rios, Renê Maciel, Sebastião Mendonça, Turíbio Rocha Santos, Telêmaco Ribeiro, Wilson Neiva, Yolando Holanda Campos Silval.
Em 1967 o Moto Clube de São Luís se torna Campeão Maranhense de Futebol. Rosimar Silva Guimarães é escolhida Miss Maranhão em belíssima festa realizada no Clube Lítero Português. Francisco Maranhão (Chico Maranhão) encanta e canta Gabriela no 3º Festival de MPB. O Procurador da República Jader Figueiredo denúncia chacina de índios no Maranhão por parte de fazendeiros e madeireiros. Aí a noite escureceu..."